quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Fotos

Teclado e monitores. Mesa ao lado.



Teclado, monitor, mesa ao centro, M-Audio Ozone e computador.



Computador, Ozone, Compressor e Mesa.



Instrumentos.



Caos.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Esquema de Ligações em MIDI

A ligação principal é entre o lap top e o teclado, que funciona como controlador e como módulo sintetizador. Todas as configurações do Juno-D podem ser feitas via computador.

A ligação com o V-AMP é feita ocasionalmente, para configurações dos timbres via computador.

O Ozone pode ser usado como um segundo controlador. Há opção de usar o Ozone também como uma interface de saída. Isto é, através do Ozone, enviar sinais do computador para um terceiro dispositivo. Essa opção não está representada na figura.

Interface MIDI USB

Apresento-lhes minha interface midi-usb, recém adquirida, R$60,00 no bom e velho Mercado Livre. O correio veio direto da China, mas funciona perfeitamente. Boa e barata. ; )

Think About

"Truly fertile Music, the only kind that will move us, that we shall truly appreciate, will be a Music conducive to Dream, which banishes all reason and analysis. One must not wish first to understand and then to feel. Art does not tolerate Reason."


Albert Camus (1913–1960), French Philosopher in “Essay on Music", 1932

Áudio e MIDI

MIDI não é Áudio.

MIDI significa Musical Instrument Digital Interface. Trata-se de um protocolo de comunicação de dados padronizado em 1983 por um consórcio dos grandes fabricantes de sintetizadores da época. Objetivo inicial: que um sintetizador pudesse enviar sinais de comando para outro sintetizador, de modo que o outro tocasse exatamente o que fosse tocado no primeiro.

Obtiveram sucesso, e os desenvolvedores rapidamente verificaram que esses sinais poderiam ser gravados em um computador, e que este computador poderia gravar e 'tocar' comandos para até 16 diferentes instrumentos simultaneamente. Esse avanço tecnológico simplesmente revolucionou o modo de se fazer música.

O software que grava e reproduz esses sinais midi se chama sequenciador. Nosso exemplo: Cubase.

O MIDI funciona mandando sinais de eventos (exemplo: nota pressionada, nota solta) através do cabo midi. Além desses eventos, envia também informações de sincronismo e acerca dos demais controles do instrumento (pedais, botões, alavancas, etc).

Obs: uma interface midi em geral contém uma porta (1 midi port), e cada porta pode controlar (receber e enviar dados) para até 16 canais. Cada canal pode ser configurado para tocar um instrumento diferente.

Quem produz o áudio é o instrumento digital que recebe os dados e "toca" as informações recebidas. -Sacou?

Para saber mais: http://www.tweakheadz.com/how_to_get_started_with_midi.html

terça-feira, 12 de agosto de 2008

O que é um VST?

Ok, vamos começar com os bizus pra fazer da sua gravação caseira um produto de qualidade.

VST significa Virtual Studio Technology. Essa tecnologia de estúdio virtual foi desenvolvida pela Steinberg - a fabricante do Cubase, e, em bom informatiquês, um VST é um plugin de áudio.

O que é um plugin? -É um "pedaço" de software que a princípio não faz nada sozinho, mas que pode se acoplar a um outro software "hospedeiro" (por exemplo, o Cubase) e agregar a ele novas funções (por exemplo, um novo sintetizador ou um novo efeito).

Em geral o VST vai abrir uma interface visual de dentro do programa principal, na qual você poderá configurá-lo e alterá-lo como queira.

Outros padrões de plugins são o Direct-X da microsoft e o RTAS - nativo do Protools. Particularmente, eu sou adepto dos VST's, nunca trabalhei com RTAS e pouco mexi com Direct-X.

Existem diversos tipos de VST's, mas podemos destacar aqui algumas diferenças de nomenclatura.

Quando se fala em Efeito VST, nos referimos mais especificamente a um pluggin de efeito que altera um sinal de áudio. Há ainda efeitos de monitoração que fornecem uma visualização do sinal sem alterar o som (por exemplo, um analisador de espectro). A maioria desses efeitor pode ser encadeado com outros efeitos similares.

Um VSTi, ou Instrumento VST, diferentemente do efeito que somente altera um sinal áudio, é capaz de gerar áudio. Pode ser um sintetizador ou um sampler, por exemplo.

Finalmente, um Midi VST é um pluggin de efeito que atuará sobre um sinal MIDI, antes deste ser direcionado para um hardware externo ou para outro destino, por exemplo, para realizar uma transposição ou um determinado arpejo.


Leia mais em: http://en.wikipedia.org/wiki/Virtual_Studio_Technology.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Projetos de Expansão

Sempre mais... Acho que no futuro, eu gostaria de acrescentar a esse "parque" um violão de nilon elétrico, quem sabe outro takamine. Especialmente para gravação, uma bateria eletrônica tipo a realistics da staff drum. Finalmente, um microfone condensador de boa qualidade para gravar voz.

Acho que isso seria o ideal para um estúdio caseiro de gravação no meu apartamento. Mais que suficiente pra produzir minhas músicas... Ideal para uma banda de um homem só que muitas vezes deve se limitar aos fones de ouvido, e bom o bastante pra qualquer banda que tope gravar uma coisa de cada vez.

Instrumentos

Apresentados os equipamentos de gravação de áudio, vamos aos instrumentos que tenho utilizado para minhas gravações.

Baixo: SR-800. Comprei usado, paguei R$1000,00 em maio de 2007.



Guitarra Godin. Um amigo trouxe pra mim, comprada usada no Canadá. Saiu por R$700,00.



Violão de aço Takamine. Comprei novo em SP - na Teodoro Sampaio - em fevereiro de 2007 por R$900,00.



Teclado Roland Juno-D LE. Minha última aquisição, comprei novo no Rio por R$1800,00 mais brindes.



Microfones Behringer. Comprei em dezembro de 2006 pelo Mercado Livre por R$120,00.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Esquema das Ligações de Áudio



1. Mesa de Som
2. Interface de Áudio
3. Computador
4. Fones
5. Monitores
6. Compressor
7. Simulador de Amplificador

A imagem acima mostra como os elementos anteriormente descritos estão interligados.

O estúdio foi projetado para gravar um instrumento por vez. O sinal dos monitores sai do Control Room da mesa, e pode ser captado também pela saída dos fones. O monitoramento é feito mandando os sinais MAIN e AUX 3/4 para Control Room.

Os canais Ch1 a Ch4 vem das 4 saídas do compressor, e são usados basicamente para entrada de microfones. Os canais Ch5/Ch6 recebem o sinal do V-AMP.

A saída de som da interface de áudio entra nos canais Ch7/Ch8 da mesa. O volume do som enviado pelo computador pode ser ajustado no fader desses canais.

Para gravar um canal, aperta-se a tecla BUS 3/4 do canal desejado, e o led amarelo se acende indicando que esse canal está sendo enviado para o BUS 3/4 e conseqüentemente para a interface de áudio. É possível tocar outro instrumento simultaneamente em outro canal sem que esse seja gravado. É possível também re-enviar o sinal que chega no Ch7/Ch8 para o BUS 3/4, e assim o resultado da gravação será a soma do que está sendo enviado pelo micro mais o sinal dos canais selecionados.

A mesa de som possui um set de efeitos integrado. O efeito mais usado por mim é o plate reverb, no. 23. A mesa tem opção de enviar o som processado do efeito para o BUS MAIN ou para o BUS 3/4. Se quisermos gravar com efeito, devemos envia-lo para o BUS 3/4. Caso contrário, enviamos para o MAIN. Nesse último cenário, ouve-se o efeito nos monitores de gravação, mas o sinal gravado entra puro na interface de áudio, de modo que os efeitos podem ser adicionados via software posteriormente.

V-AMP2



Como os caras de estúdio gravam guitarras e baixos elétricos? Costumam plugar o instrumento em um bom ampli, e captar o som com um ou dois microfones.

Uma solução caseira é usar um simulador de aplificadores como o V-AMP da Behringer. São mais de 30 tipos de amplificadores, cada um deles podendo ser associado a oito tipos de caixas com diferentes combinações de falantes.

Comprei em abril de 2007 no Paraguas por $180,00.

Compressor

Pra que serve um compressor? -Pra melhorar a dinâmica de um sinal. Evita microfonias, dá um som com mais presença, mais consistência, retira pufs e esses, limita o volume máximo de saída, etc. Em síntese, melhora um bocado, e é usado praticamente em todos os instrumentos e microfones numa gravação.



Eu uso um Multicom PRO-XL da Behringer, de 4 canais, comprado em abril de 2007 no Paraguai por R$100,00.

Monitoramento


Um estúdio precisa de monitores. Você não vai querer ficar ouvindo suas gravações nas caixinhas de multimidia do seu PC. Ouvir bem é um requisito para produzir bem sua música.

Que características deve ter um bom monitor? -Ter uma boa resposta entre 20Hz e 20kHz. Isso vale tanto pras caixas quanto para os fones.

Minhas caixas de monitoramento eu comprei no Paraguai, aproveitando uma viagem que fiz a trabalho em abril de 2007. Behringer MS-40, por nada mais que R$200,00. Sim, o Paraguai é o paraíso.


Um pouco depois eu comprei um Fone AKG k-55, que recomendo vivamente. Tem a vantagem de ser fechado, ou seja, isola bem o som caso você queira ouvir a banda e gravar a voz sem vazamento para o microfone. Paguei R$80,00 num usado pelo Mercado Livre.

Tanto as caixas quanto o fone são show de bola. Custo benefício lá em cima. Valeu.

Placas e mais placas de som...

Pra escolher a placa de gravação de áudio, levei em consideração 4 características:

- Número de canais de áudio
- Taxa de Gravação (em kHz)
- Número de bits
- Relação sinal-ruído

Como eu gravo instrumento por instrumento, dois canais é mais que suficiente.

Um bom padrão utilizado em muitos estúdios é 96khz e 24 bits. Muitos trabalhos profissionais são gravados com essa qualidade. Mas observe, quanto maiores esses parâmetros, mais espaço de disco necessário.

A relação sinal-ruído é medida em dB. Uma placa com boa qualidade terá algo acima de 70dB.

Inicialmente, eu utilizava a interface UCA-200 da Behringer, que acompanha a mesa de som. Quis fazer um upgrade, e tive a sorte de comprar um M-Audio Ozone por R$500,00 no Mercado Livre. Tinha todas as características da placa de áudio que eu queria, e de quebra ainda é um controlador Midi. É um praticamente um estúdio portátil, 24 bits, 96kHz, 2 entradas de áudio, interface via USB, do tamanho de um Laptop. Possui uma entrada canon balanceada com Phanton Power, e pré-amplificadores nas duas entradas. Sim, dei sorte. Se alguém tiver a mesma oportunidade, recomendo!

Laptop

Oportunidade, minha irmã trouxe do Canadá um Toshiba A-100 em fevereiro de 2007, que na época me saiu por cerca de R$1800,00. Impressionante como essas coisas baixaram de preço mais recentemente... Esse é o micro que tenho usado desde então para pilotar meu estúdio de gravação. É um Centrino Duo, 120Gb de HD, e 1Gb de memória.



Veio com o Vista, que eu resolvi jogar fora e instalar o velho XP pra deixar mais leve. Em fevereiro desse ano paguei R$90,00 e fiz um upgrade de memória pra 2Gb.

Um Lap Top tem a vantagem (que nem sempre é interessante) da portabilidade. Uma consequência é que você fica amarrado às interfaces de áudio e midi para USB. No meu caso, eu topei a parada. Tá valendo.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Primeiro Brinquedo

O passo decisivo pra melhorar a brincadeira de gravação foi a compra de uma Mesa de Som Xeninx 1204 da Behringer.

O legal desas mesa é que ela vem com uma interface de áudio USB UCA200 de 16 bits e 48kHz.

A mesa possui como entradas: 4 canais mono mais 2 canais stereo, 2 barramentos stereo de saída (main e mix 3/4) e mais um processador de efeitos interno com 100 presets (com um reverber que quebra aquele galho!). Os canais de mic possuem Phanton (pra alimentar microfones condensadores), e pré-amplificadores de ganho regulável.


Comprei em dezembro de 2006 pelo Mercado Livre, e paguei R$600,00 na época. Hoje tá bem mais barato.

É uma excelente mesa. A única coisa que ela não tem e que eu gostaria que tivesse é saídas de insert nos canais. Outros modelos da Behringer já os possuem.

À medida que eu for publicando esses artigos, você vai notar que eu comprei muitos equipamentos da Behringer. Alguma razão especial? -Muito simples: custo-benefício. Em outras palavras, excepelnte qualidade por um custo muito inferior ao dos outros fabricantes. Vale a pena conferir: http://www.behringer.com

terça-feira, 5 de agosto de 2008

No Princípio... Gravação de áudio em multitrack

No princípio era a vontade de gravar.
~Mas por trás desse conceito estava na realidade o desejo de produzir a minha música. Não se tratava só de gravar, mas de gravar até ficar bom. De produzir música com qualidade.

E de que modo o computador pode ajudar? Com softwares de gravação de áudio em multitrack. O conceito é simples. por exemplo, você grava um violão base. Depois, ouvindo o que gravou, grava o vocal em uma pista separada. Serão arquivos de áudio independentes, mas que tocarão simultaneamente conforme a gravação. Esse processo segue indefinidamente. Você pode gravar baixo, guitarras, bateria, vocais, e depois juntar tudo na sua banda virtual de um homem só. Produz-se a música.

No início utilizei o Adobe Audiction com essa finalidade. É um programa muito bom, herdeiro do Cool Edit. Depois disso passei pro Sonar para contar com a possibilidade de editar midis (para poder programar baterias VSTi's), e finalmente cheguei ao Cubase, que se adapta melhor do que o Sonar aos VST's e VSTi's. Por hora, entenda VST's e VTSi's como Plugins (adendos) acrescentados ao software de gravação para agregar algumas funcionalidades específicas.

Até o momento, o Cubase tem respondido bem às minhas expectativas.



Verdade é que todos esses softwares fazem mais ou menos a mesma coisa e funcionam do mesmo modo. É bom pesquisar e ver qual se adapta melhor às suas necessidades. Na dúvida, recomento o Cubase 3 SX.

A partir do software de gravação comecei a produzir minhas músicas, gravando instrumento por instrumento usando a entrada auxiliar (uma entradinha azul) de uma placa de som comum de um PC. É possível usar também a entrada roza (de microfone), mas note que sua qualidade será inferior.

Foi assim que senti o gostinho inicial do meu home studio, comecei a gravar minhas músicas, e acho que essa foi a gênese de tudo.